Sons desencontrados. A guitarra, as imagens, os movimentos ritmados do corpo.
O que representa um acto no palco - o actor, a palavra, o álcool.
Dançava-se em qualquer lado: na rua, na garagem, os beijos furtivos, as bolas de vidrilhos, as luzes da ribalta, Cidade Internacional ,Táxi, Jáfumega.
Tudo é diferente.
A espontaneidade, quando surge, vive sob disfarce.
O rock, pesado, Cairo distante não passa de uma miragem, passagem para a outra margem.
Alheio a mim o meu corpo sempre dançou, virou esquinas, traçou ângulos, perpendiculares e sinuou por entre outros corpos submersos nas marés de fumo, imersos na loucura.
quarta-feira, 26 de dezembro de 2007
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